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Jesus, o barco e a igreja. Resposta para a humanidade!

  • Pr Rogério
  • 20 de mai. de 2017
  • 3 min de leitura

“E, naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para o outro lado.

E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; e havia também com ele outros barquinhos.

E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia.

E ele estava na popa, dormindo sobre uma almofada, e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos?

E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança.

E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?

E sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?”

(Marcos 4:35-41)

O evangelho nos traz o relato do feito extraordinário de Jesus ao acalmar uma tempestade no mar, vivenciada por seus discípulos durante uma travessia de barco. A tempestade fora apaziguada a partir de uma simples palavra do mestre. Onde há muito a nos ensinar acerca da sua autoridade sobre os eventos que presenciaremos ao longo da vida, sejam eles naturais ou espirituais.

O texto retrata um momento experimentado pelos discípulos, plenamente aplicável à uma sociedade contemporânea que passa por um tempo de caos, refletido pelas crises nos mais diversos aspectos. Em meio a isto, um vasto número de pessoas cada vez maior, é coberto pelo risco de perecer. A vida humana aqui é abordada como um barco em situação prestes a afundar. As circunstâncias políticas, econômicas, sociais e éticas fomentam desespero e falta de esperança. Assim como aquelas fortes ondas com potencial para encobrir a embarcação.

O texto apresenta inicialmente, Jesus direcionando os discípulos à atravessarem para outra margem. Em seguida, os mesmos embarcam com a presença de Jesus, sendo eles seguidos por outras embarcações. O evangelho demonstra que Jesus, possuidor da palavra de autoridade, induziu os discípulos a embarcar e aportar na margem oposta. Hoje, Jesus comissiona o principal barco, a igreja, mediante a palavra do seu evangelho, atravessar e conduzir esta geração à uma travessia. Esta travessia aponta para a realidade da vida humana. Onde a igreja como esta embarcação, tem consigo a presença de Cristo, navegando como portadora da palavra que levará o ser humano a enfrentar as suas tempestades, ao proclamar a fé em Jesus Cristo.

A fé nos é dada mediante o ouvir a palavra. O cristão que ouve a palavra, entende que independente da tempestade, atravessará, através de uma fé prática em sua vida. O texto porém, revela um deslize na fé dos discípulos, que deveriam entender que ao ouvir os ensinos do mestre deveriam aplicar o aprendizado em face aos eventuais desafios. Podemos ressaltar que possuíam a presença de Jesus no barco! Ao comportar-se com determinado desespero, os discípulos representam grande parte dos cristãos atuais oscilantes na fé. Os quais trazem Jesus, mas como se o mesmo estivesse adormecido em suas vidas. Falharam desta maneira, junto a missão que carregam. Permitiram que o medo e as incertezas desta vida, os tirassem do foco desta travessia. Pois este ato de coragem custa a navegabilidade e a direção dos demais, presentes em outros barcos.

Não esqueçamos que em nosso barco está Cristo e que recebemos a palavra da revelação da fé cristã!

Em meio aos açoite das fortes ondas que ameaçavam a sobrevivência dos tripulantes, os discípulas assustados, esboçam grande medo. Ao temer pela própria vida eles retratam fielmente o cristão atual, ao esquecer-se do decreto recebido para atravessar. Acometidos pelo pânico diante das circunstâncias naturais, questionam os cuidados de Deus, “Mestre, não se te dá que pereçamos?”. Enquanto perdem-se em seus conflitos internos, em busca de respostas pessoais, pensam em si e se esquecem que também está em jogo a segurança da vida de quem navega nos outros barcos.

Por fim, os discípulos recorreram a Jesus. Receberam uma exortação e simultaneamente foram surpreendidos com a sua palavra de autoridade ao acalmar a fúria do vento e do mar. “E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança. E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?”. Cristo nos exorta hoje, perante o nosso comportamento marcado pelos declínios na fé, no qual buscamos a ajuda do mestre ao nos sentirmos ameaçados e ainda questionamos o seu agir. Falamos como se a presença de Cristo no barco não fosse o suficiente. Tampouco agimos sob a autoridade de sua palavra. Caminhemos debaixo da autoridade da palavra de Deus! E com a convicção de que Cristo no barco de nossas vidas é suficiente! Assim, independente das tempestades atravessaremos e conduziremos muitas vidas a presença de Jesus em exemplo de fé e testemunho da palavra de Cristo!

Pr. Rogério Santos

Pastor na Comunidade Batista Aliança Profética

Bacharel em Teologia

Pós graduado em docência em Teologia, História e Filosofia

Referência Bibliográfica:

Bíblia Sagrada-ARC-Almeida Revista e Corrigida

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