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500 Anos da Reforma, é tempo para desentulhar os poços!

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    Admin
  • 20 de dez. de 2017
  • 3 min de leitura

Pr. Rogério Santos


Ao Completar-se 500 anos da Reforma Protestante, movimento histórico de reforma teológica da igreja o qual nos deixa um extraordinário legado. Vislumbramos o tempo propício para um importante encontro de gerações, no aspecto da linha do debate. Onde é possível promover uma interligação entre a geração da igreja atual com a igreja dos tempos da reforma, em reflexão análoga, através da saga do patriarca Isaque em Gênesis capítulo 26. Primeiramente torna-se essencial nos debruçar sobre um básico panorama do movimento de reforma.


A Reforma, efetivamente, nos legou transformações espirituais imprescindíveis. Obtendo seu ponto de partida centrado na reforma teológica, promoveu de forma abrangente, mudanças significativas para o desenvolvimento da humanidade. Os reflexos se deram nas artes, cultura, no avanço científico e na educação. De forma não intencional, a reforma promovida pelo Monge alemão Martinho Lutero desencadeou, sem sombra de dúvidas, uma nova maneira de pensar, norteando os rumos do homem moderno.


Em tempos de sequidão espiritual e de um sério atrofiamento da sociedade europeia, o reformador alemão possibilitou e incentivou a leitura da bíblia à inúmeras pessoas. Apropriou-se da então nova tecnologia, do surgimento da imprensa como ferramenta. O que facilitou a produção de versões do texto bíblico para a língua falada pela população em geral. A transformação doutrinária que sacodiu os alicerces da igreja introduziu um novo tempo na História. Uma revolução que motivou o progresso, a mudança de antigas estruturas sócio-políticas e o avanço da humanidade.


A realidade espiritual da sociedade europeia e do seu subdesenvolvimento eram os reflexos da dominação, da degradação moral e espiritual do clero. Esta é uma identificação de uma era de sequidão, não apenas para a igreja do século XVI, mas para todo o mundo. Atualmente, em pleno século XXI, nos deparamos com novos desafios, tendo em vista as crises deflagradas nos sentidos econômico, social, ético, moral e ideológico. Acima de tudo, a crise reflete questões espirituais. Emerge novo tempo de sequidão. Esta análise, nos move à promover um encontro entre gerações, elaborando um paralelo comparativo entre as igrejas, do século XXI e do século XVI. A Palavra do Senhor, que é Deus de geração em geração, é suficiente para nos iluminar diante da busca pela elucidação de questionamentos para os nossos dias.


A geração da Reforma possui muito à dizer para nossa geração. Em comparação correlata, abarcamos a trajetória de Isaque em Gênesis 26. Aqui lançamos luz sobre o texto, para compreender um encontro entre gerações. Onde em face a uma grande crise, o patriarca é tentado à viajar para o Egito. Quando Deus fala para que o mesmo permanecesse naquela terra. O Senhor reiterou a suas promessas e assegurou a sua presença. Ele obedeceu e foi muito abençoado, de modo que cresceu em meio a crise.


Em face a sequidão generalizada da sociedade pós-moderna somos tentados a buscar soluções imediatistas para uma crise que tem afetado diretamente o cotidiano de nossas congregações. Aparenta ser inteligente a inclinação por recursos para sanar esta realidade. O nosso simbólico ato de descer ao Egito. As nossas atitudes tendem para nos levar à rumos naturais. Em decisão simplicista somos motivados à realizar o mais viável, porém numa perspectiva humana.


Assim como Isaque, o que precisamos, é ouvir o nosso Deus. Em experiência de fé cotidiana, alcançar o sustento das promessas provedoras de um Deus de gerações. Deus este, fiel, o qual requer fidelidade dos chamados. Tendo em vista, que Deus nos preparou profundos poços no deserto por meio das antigas gerações. Desta maneira, Deus preparou poços para a nossa geração através dos Reformadores.


Estas fontes inesgotáveis cavadas com as ferramentas da Palavra de Deus, nos garante, em tempos tão desafiadores a subsistência, a resistência e a suficiência de Cristo em árduos períodos da História. Podemos como Isaque semear na terra caracterizada como árida. É tempo de lançar mão da semente da Palavra de Deus, assim como trabalharam os reformadores. Abrindo precedentes para que as futuras gerações colhessem inúmeras vezes mais. Portanto, desfrutamos de indiscutíveis heranças espirituais deixadas pelos reformadores do século XVI. O recurso para não ceder ao mundo(sistema), é permanecer com o labor da semeadura, resistindo na fé e plantando em obediência os princípios de Cristo. Pois certamente, o êxito e a saída para o povo de Deus não reside na terra e sim em Cristo e em suas promessas, independente das condições do tempo presente!


Rogério Santos

Pastor na Comunidade Batista Aliança Profética-Combap

Casado com Gleide Santos

Bacharel em Teologia com Ênfase em Missões

Pós-Graduação em Docência em Teologia, História e Filosofia

Referência Bibliográfica:

Bíblia ARC-Almeida Revista e Corrigida

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